A Grande Nuvem de Magalhães

Créditos e direitos autorais : John P. Gleason


O navegador português do século XVI Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram bastante tempo para estudar o céu do hemisfério sul durante a primeira circunavegação do planeta Terra.

Como resultado disso, dois objetos nebulosos e parecidos com nuvens, facilmente visíveis para observadores do céu do hemisfério sul, são conhecidos agora como as Nuvens de Magalhães, e sabe-se atualmente que são galáxias satélites da nossa galáxia espiral bem maior, a Via Láctea. A cerca de 180.000 anos-luz de distância na constelação Dorado, a Grande Nuvem de Magalhães (GNM) pode ser vista aqui em uma extraordinariamente profunda e colorida composição de imagens, a luz das estrelas da sua azulada barra central contrastando com o brilho avermelhado revelador da existência de gás hidrogênio atômico ionizado.

Estendendo-se por cerca de 15.000 anos-luz, ou algo parecido, ela é a mais massiva das galáxias satélites da Via Láctea, e é o lar da supernova mais próxima dos tempos modernos, SN 1987A. O trecho que se destaca no canto superior esquerdo é 30 Doradus, também conhecida como a magnífica Nebulosa da Tarântula. A gigantesca região de formação de estrelas tem cerca de 1.000 anos-luz de um lado a outro.

Fonte:
http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/astropix.html

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